Descrição:
É uma cultivar de porta enxerto, resultante do cruzamento de 101-14 MGT (Vitis Riparia x Vitis rupestris) x Vitis caribaea
Origem:
Desde 1943, no Instituto Agronômico, desenvolve-se programa traçado para prover a viticultura de abundante material melhorado para múltiplas finalidades. Para metodizar o trabalho, diversas variedades de videira usadas nas hibridações foram reunidas em grupos de conformidade. Ao total eram cinco grupos. Do cruzamento entre os grupos I e V, foram obtidos os porta-enxertos com características ditas "Tropicais". A cultivar IAC 572 Jales é resultante do cruzamento do porta-enxerto 101-14 MGT (Vitis Riparia x Vitis rupestris) com a espécie de videira tropical Vitis caribaea, realizado por Santos Neto em 1958 em Campinas, sendo lançada como cultivar em 1970. Seu processo de introdução na Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves / RS) deu-se em 1983, sendo registrado no Banco Ativo de Germoplasma da Videira. Posteriormente, a partir de estacas vegetativas, plantas foram formadas e submetidas ao tratamento térmico in vivo para remoção viral durante três ciclos sequenciais de calor (totalizando 230 dias). Posteriormente a este processo, secções vegetais foram retiradas e estabelecidas in vitro. Estas novas plantas, foram indexadas continuamente por métodos biológicos e moleculares para comprovação de sua sanidade em relação aos principais vírus que infectam a videira, especialmente: os vírus do complexo do enrolamento-da-folha; os vírus do complexo do intumescimento-dos-ramos; o vírus da degenerência-da-videira; o vírus da mancha-das-nervuras e o vírus da caneluras-do-tronco. Em 2007, o material de sanidade superior foi introduzido em Unidade de Validação de Termonúmeros, na Embrapa Uva e Vinho em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. Em 2013, depois de confirmada sua normalidade agronômica, identidade genética e sanidade viral; foi solicitada sua inserção no Registro Nacional de Cultivares/MAPA, tendo a Embrapa como uma de suas mantenedoras. Em 2014, ocorreu o primeiro edital de comercialização do material vegetal para constituição de jardins clonais em viveiristas licenciados pela Embrapa.
Principais Características:
Efeito na copa: Vigor: aumenta
Características Biológicas: Enraizamento: alto
Características Morfológicas: Folha adulta: trilobada, base foliar semi-arredondada, pilosidade nas duas faces formada por pêlos brancos e curtos, concentrado ao longo das nervuras, coloração verde-escura na face superior e verde-clara e opaca na inferior. Broto terminal verde claro ou leve-bronzeado, folhas e ramos densamente revestidos por pilosidade laniginosa. Flores: masculinas. Ramos: resistentes, com alta retenção foliar.
Resistência à pragas e doenças: à Antracnose: baixa; ao Míldio: alta; à Fusariose: alta; à Filoxera: alta; aos Nematóides: alta
Região de adaptação: RS, SC, PR, SP, MG, BA, PE, CE, RN, MT, MS, GO, ES e RJ
Tolerância a tipos de solos: adaptado a solos argilosos, arenosos e ácidos
Descrição:
É uma cultivar de porta enxerto, resultante do cruzamento de Riparia do Traviú x Vitis Caribaea
Origem:
Desde 1943, no Instituto Agronômico, desenvolve-se programa traçado para prover a viticultura de abundante material melhorado para múltiplas finalidades. Para metodizar o trabalho, diversas variedades de videira usadas nas hibridações foram reunidas em grupos de conformidade. Ao total eram cinco grupos. Do cruzamento entre os grupos I e V, foram obtidos os porta-enxertos com características ditas "Tropicais". A cultivar IAC 766 é resultante do cruzamento do porta-enxerto Ripária do Traviú com a espécie de videira tropical Vitis caribaea, realizado por Santos Neto em 1958 em Campinas e lançada como cultivar em 1970. Seu processo de introdução na Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves / RS) deu-se em 1983. Posteriormente, a partir de estacas vegetativas, plantas foram formadas e submetidas ao tratamento térmico in vivo para remoção viral durante três ciclos sequenciais de calor (totalizando 66 dias). Posteriormente a este processo, secções vegetais foram retiradas e estabelecidas in vitro. Estas novas plantas, foram indexadas continuamente por métodos biológicos e moleculares para comprovação de sua sanidade em relação aos principais vírus que infectam a videira, especialmente: os vírus do complexo do enrolamento-da-folha; os vírus do complexo do intumescimento-dos-ramos; o vírus da degenerência-da-videira; o vírus da mancha-das-nervuras e o vírus da caneluras-do-tronco. Em 2007, o material de sanidade superior foi introduzido em Unidade de Validação de Termonúmeros, na Embrapa Uva e Vinho em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. Em 2013, depois de confirmada sua normalidade agronômica, identidade genética e sanidade viral; foi solicitada sua inserção no Registro Nacional de Cultivares/MAPA, tendo a Embrapa como uma de suas mantenedoras. Em 2014, ocorreu o primeiro edital de comercialização do material vegetal para constituição de jardins clonais em viveiristas licenciados pela Embrapa
Principais Características:
Efeito na copa: Vigor: aumenta
Características Biológicas: Enraizamento: alto
Características Morfológicas: Folha adulta: lobos foliares pouco nítidos e base foliar bem fechada com os bordos quase se sobrepondo. Coloração verde-escura na face superior e levemente mais clara na inferior; pilosidade ocorre em ambas as faces. broto terminal bronzeado ou verde-bronzeado, com abundantes pêlos simples curtos e lanuginosos, ambos brancacentos. Flores: masculinas. Ramos: Perdem as folhas no período de dormência.
Resistência à pragas e doenças: à Antracnose: média; ao Míldio: alta; à Fusariose: alta; à Filoxera nas raízes: alta; aos Nematóides: alta
Região de adaptação: RS, SC, PR, SP, MG, BA, PE, ES, RJ, CE, RN e MS
Tolerância a tipos de solos: adaptado a solos argilosos, arenosos e ácidos
Descrição:
É uma cultivar de porta enxerto, resultante do cruzamento de Vitis berlandieri x Vitis rupestris
Origem:
Federico Paulsen realizou o cruzamento em 1896, no Vivaio Governativo di Viti Americane, Itália. As primeiras plantações experimentais para validação deste porta-enxerto foram estabelecidas na Sicília. Blocos de planta-mãe foram estabelecidas na França depois de 1960. Em seguida, o material original passou por sistemática seleção clonal dos quais resultaram 12 genótipos diferentes, que mais tarde foram registrados na lista nacional de variedades francesas. Seu processo de introdução na Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves / RS) deu-se em 1979, sendo registrado no Banco Ativo de Germoplasma da Videira. Posteriormente, a partir de estacas vegetativas, plantas foram formadas e submetidas ao tratamento térmico in vivo para remoção viral durante três ciclos sequenciais de calor (totalizando 286 dias). Posteriormente a este processo, secções vegetais foram retiradas e estabelecidas in vitro, sendo realizada a regeneração de plantas a partir da extração de meristemas apicais por cultura de tecidos. Estas novas plantas, foram indexadas continuamente por métodos biológicos e moleculares para comprovação de sua sanidade em relação aos principais vírus que infectam a videira, especialmente: os vírus do complexo do enrolamento-da-folha; os vírus do complexo do intumescimento-dos-ramos; o vírus da degenerência-da-videira; o vírus da mancha-das-nervuras e o vírus da caneluras-do-tronco. Em 2012, o material de sanidade superior foi introduzido em Unidade de Validação de Termonúmeros, na Embrapa Uva e Vinho em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. Em 2013, depois de confirmada sua normalidade agronômica, identidade genética e sanidade viral; foi solicitada sua inserção no Registro Nacional de Cultivares/MAPA, tendo a Embrapa como uma de suas mantenedoras. Em 2014, ocorreu o primeiro edital de comercialização do material vegetal para constituição de jardins clonais em viveiristas licenciados pela Embrapa
Principais Características:
Efeito na copa: Vigor: aumenta; Maturação: atrasa
Características Biológicas: Ciclo vegetativo: precoce; Enraizamento: Alto
Características Morfológicas: Folha adulta: pequenas, reniformes, inteira, coloração verde médio, lâmina foliar inferior glabra com fraca intensidade de pêlos eretos sobre as nervuras; nervura purpura; limbo involuto com fraco empolamento; dentes curtos, largos e convexos. Flores: Masculinas. Ramos: arrocheados, semi-pubecentes, com nós arrocheados, internós longos, brotos pequenos e aguçados
Resistência à pragas e doenças: à Antracnose: baixa; ao Míldio: alta; à Fusariose: alta; à Filoxera nas raízes: alta; aos Nematóides: baixa
Região de adaptação: RS, SC, PR, SP, MG, BA e PE
Tolerância a tipos de solos: Solos secos: Alta; Solos salinos: Moderada; Preferência: solos argilosos
Descrição:
É uma cultivar de porta enxerto, resultante do cruzamento de Vitis rotundifolia x Vitis vinífera
Origem:
Os trabalhos de cruzamentos iniciaram-se em 1948 na Universidade da Califórnia. A cultivar VR 043-43 foi testada para o plantio em áreas infectadas por nematoides transmissores de vírus nas áreas de uva de vinho de Napa e San Joaquin na Califórnia (Estados Unidos). Inicialmente, a seleção foi testada para resistência filoxera e o sucesso dos testes foi relatado em 1964. No entanto, devido à dificuldade em propagar a seleção, em comparação com os porta-enxertos resistentes à filoxera padrão, a cultivar não foi lançada. Em 1986, após melhorias na metodologia de propagação vegetal a partir do uso de hormônios enraizadores, a cultivar torna-se comercial. A origem da cultivar deu-se a partir de material vegetativo obtido em parreirais existentes em área da Estação Experimental da Embrapa Uva e Vinho. Seu processo de introdução foi realizado na década de 80, em Telado do Laboratório da Virologia Vegetal. Posteriormente, a partir de estacas vegetativas, plantas foram formadas e submetidas ao tratamento térmico in vivo para remoção viral durante três ciclos sequenciais de calor (totalizando 219 dias). Estas novas plantas, foram indexadas continuamente por métodos biológicos e moleculares para comprovação de sua sanidade em relação aos principais vírus que infectam a videira, especialmente: os vírus do complexo do enrolamento-da-folha; os vírus do complexo do intumescimento-dos-ramos; o vírus da degenerência-da-videira; o vírus da mancha-das-nervuras e o vírus da caneluras-do-tronco. Em 2005, o material de sanidade superior foi introduzido em Unidade de Validação de Termonúmeros, na Embrapa Uva e Vinho em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. Em 2014, depois de confirmada sua normalidade agronômica, identidade genética e sanidade viral; foi solicitada sua inserção no Registro Nacional de Cultivares/MAPA, tendo a Embrapa como uma de suas mantenedoras. Em 2015, ocorreu o primeiro edital de comercialização do material vegetal para constituição de jardins clonais em viveiristas licenciados pela Embrapa
Principais Características:
Efeito na copa: Vigor: aumenta; Maturação: atrasa
Características Biológicas: Ciclo vegetativo: tardio; Enraizamento: baixo
Características Morfológicas: Folha adulta: com três a cinco lóbulos; seios inferior e superior aberto, estreito; margem da folha denteada com tendência para o arranjo irregular de grandes dentes agudos; superfície glabra; cor verde. Flores: Distintamente estaminadas com longos filamentos; pólen abortado; ovário indistinto ou rudimentar; flor pequena, 4-6 cm de comprimento, estéril e sem frutificação. Ramos: Casca persistente com lenticelas distintas; nós com septo.
Resistência à pragas e doenças: à Antracnose: moderada; ao Míldio: alta; à Fusariose: moderada; à Filoxera nas raízes: baixa; aos Nematóides: muito alta
Região de adaptação: RS, SC, PR
Tolerância a tipos de solos: Solos secos: baixa